Estamos em ano de reformulação do Plano Nacional de Educação (PNE), este plano irá nortear os rumos da educação no País pelos próximos dez anos. Em meios as discussões a de maior destaque é a meta de financiamento público da educação.
Hoje 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) é investido na área, o projeto do governo prevê a ampliação do investimento de 5% para 7% até 2020, mas entidades do setor pedem a aplicação de pelo menos 10%.
Hoje 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) é investido na área, o projeto do governo prevê a ampliação do investimento de 5% para 7% até 2020, mas entidades do setor pedem a aplicação de pelo menos 10%.
No País o movimento estudantil reivindica que o Congresso Nacional aprove o Plano com investimento de 10%, afinal com o crescimento econômico o Brasil ocupa hoje o posto de 7º economia do mundo, o que torna contraditório ocupar a 88º colocação no ranking de educação da Organização das Nações Unidas.
No que se refere ao ensino superior brasileiro vivemos um momento de expansão de vagas que, infelizmente, não é acompanhado pelo necessário aumento do investimento público. Contudo o governo parece não dar importância a atual situação do ensino prova disso é que o orçamento da União destinou, em 2009, apenas 2,88% para a educação, enquanto que para o pagamento da dívida pública e para o financiamento dos banqueiros foram usados 35,57% dos recursos totais previstos. Mesmo assim o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que essa discussão já foi fechada no governo.
Por isso cabe a nós estudantes a tarefa de continuar a combater esse desleixo com a educação pública, afinal não é de hoje que a educação nesse é escanteada e deixada de lado, mostrando o descaso do poder publico com os jovens e com o futuro do País.
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